DDk: O que rola?

Em meados dos anos 80, o grupo belga Front 242 inventa o termo EBM (eletronic body music) para explicar o som que eles faziam. A barulheira do estilo se resume a timbres eletrônicos aliados à punk rock, letras agressivas e utilização de instrumentos nada convencionais, como serras elétricas e furadeiras.

O EBM se caracteriza por utilizar o Synthpop dos mesmos anos 80 e adicionar uma forte dose de agressividade, com suas batidas secas e pesadas, e sempre tratando de assuntos que vão puramente tecnológicos a política.

Não dá para falar em EBM sem falar do som Industrial, uma derivação bem mais pesada do Electro que une o peso do baixo com batidas eletrônicas sujas e fortes, feito por bandas como Cabaret Voltaire.

O Industrial foi de onde o EBM surgiu, junto com o Synthpop e o Futurepop. Dando origem à primeira espécie de música eletrônica-alternativa, que era feita manipulando trechos de fitas magnéticas, e adicionando sons de sintetizadores analógicos primitivos.

É comum ocorrer uma separação entre Industrial e EBM mas a essência do som é praticamente a mesma, porém com algumas características particulares em cada um, dessa maneira tem gente que separa os dois estilos e tem gente que os une como um só.

Já o Futurepop é um sub-gênero da EBM incorporando influências de Synthpop, como a estrutura da música e o estilo do vocal, e de trance, com melodias de sintetizadores. É um estilo menos agressivo e mais melodioso. O termo foi criado por Ronan Hrris, do VNV Nation, e Stephan Groth, do Apoptygma Berzerk, quando tentam descrever o estilo de música produzido por suas bandas.

O Synthpop é simplesmnte um estilo de música em que o sintetizador é o instrumento musical dominante. Ele pode ser inserido em muitos outros estilos onde há a predominância do sintetizador. Como o Futurepop e o EBM.